Enlouquecidos, os animais fogem cada qual para seu lado.
Só um colibri, sem descanso, vai e vem continuamente do rio
até ao braseiro fumegante, com uma gota de água no bico, que deposita sobre o fogo.
Um tucano de bico enorme interpela-o:
"Enlouqueceste, colibri, bem vês que o que fazes não adianta nada".
"Sim, eu sei", responde o colibri, "mas estou a fazer a parte que me compete".
(Desconheço o autor)
Sem comentários:
Enviar um comentário