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segunda-feira

Andamos tão distraídos?!


 
Era uma noite iluminada... Um anjo apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da casa: Trago-te uma boa notícia: Esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa! Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar uma excelente ceia para receber a Jesus. Encomendou frangos assados, conservas, saladas e vinhos importados. De repente, tocou a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito... Senhora, disse a pobre mulher, será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar. Ora bolas, ripostou a dona da casa. Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com uma ceia para uma visita muito importante. E a pobre mulher lá se foi...

Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à porta. Senhora, disse ele, o meu carro avariou-se na esquina. Não teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse chamar um mecânico? A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada: Você pensa que a minha casa é o que? Vá procurar um telefone público se quiser!... Onde já se viu incomodar as pessoas desta maneira? Por favor, não suje a entrada da minha casa com esses pés imundos! E a anfitriã continuou a preparar a ceia: abriu latas de caviar, colocou a champanhe no frigorífico, escolheu na adega os melhores vinhos e preparou os aperitivos. Nesse meio tempo, alguém lá fora bate palmas. Será que é agora que aí vem a minha Visita? – pensou ela emocionada.


E com o coração batendo acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se. Era um menino de rua, todo sujo e mal vestido... Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de pão! Como é que eu vou te dar comida, se nós ainda não jantámos? Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não te posso dar atenção... Finalmente a ceia ficou pronta. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre Visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a comer as iguarias, que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos. Na manhã seguinte, ao acordar, a senhora, com grande espanto, viu na presença do anjo. Será que um anjo é capaz de mentir? gritou ela.


Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Porque fez isso comigo? Porquê esta brincadeira? Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos para ver, explicou o anjo. Jesus esteve aqui na sua casa pôr três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do condutor e na pessoa do menino faminto, a senhora é que não foi capaz de O receber em sua casa...

(desconheço autoria)

O Cavalo e seu Tratador



Um cuidadoso empregado de uma cocheira, costumava passar longos dias escovando e limpando um cavalo que estava sob suas responsabilidades.
Entretanto, ao mesmo tempo, roubava os grãos de milho separados para alimentar o pobre animal, e os vendia para ter lucro.
Então o cavalo se volta para ele e diz:
Acho apenas que se o senhor de fato desejasse ver-me em boas condições, me acariciava menos e me alimentava mais.

Autor: Esopo

Moral da História: Devemos desconfiar daqueles que vivem promovendo e tentando ostentar publicamente suas próprias virtudes.


terça-feira

Ser feliz ou ter razão?!

Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita…
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Ele questiona: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insistiu um pouco mais?
Ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz! Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

 Moral da história:


Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho e no dia-a-dia. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, pergunto-me com mais frequência: - 'Quero ser feliz ou ter razão?'

Outro pensamento parecido, diz o seguinte:
'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam'.

Compartilhe essa simples mensagem com seus amigos para ver se o mundo melhora... Eu já decidi...

EU QUERO SER FELIZ e tu?

O olhar de Jesus


Recordemos o olhar de Jesus em Lucas 22, 61-62...


Eu tinha um relacionamento bastante bom com o Senhor. Conversava com Ele, pedia-Lhe coisas, louvava-O, agradecia-Lhe. Mas tinha sempre um sentimento ou sensação inesquecível de que Ele queria que eu olhasse bem no fundo dos Seus olhos... E isto eu não queria. Conversava muito, mas desviava os olhos, cada vez que percebia que Ele estava a olhar para mim. Sim, olhava sempre para outro lado. E eu sabia porquê! Tinha medo. Receava encontrar uma acusação nos olhos d´Ele: algum pecado não arrependido. Mas pensava também poder encontrar, naquele olhar, algum pedido: algo que Ele quisesse de mim. Um dia, finalmente, juntei toda a minha coragem e olhei! Não havia acusação alguma. Nem exigência ou pedido. Aqueles olhos diziam-me, simplesmente: «Eu amo-te!». Nessa altura eu olhei-os ainda mais no fundo com a persistência de quem procura algo. Nada encontrei, apenas a mensagem de sempre: «Eu amo-te!». Como Pedro, também eu saí... e chorei.

O canto do pássaro; de Anthony de Mello

sexta-feira

Tempo para viver

Ofereceram-me um pergaminho com um texto inspirado no livro bíblico de Coelet (3, 1-8). Diz assim:

“Tira tempo para refletir; é a fonte da vida.

Tira tempo para brincar; é o segredo da perene juventude.

Tira tempo para ler; é o fruto da sabedoria.

Tira tempo para orar; é a força mais poderosa aqui na terra.

Tira tempo para amar e ser amado; é um privilégio concedido por Deus.

Tira tempo para ser amigo; é o caminho da felicidade.

Tira tempo para rir; é a música da alma”.

Preciso de tudo isto como de pão para a boca. O meu pai ensinou-me a trabalhar “como um moiro” ou “um galego” e, se me via de costas ao alto, chamava-me “lorde”. Era a ideia que ele tinha dos “lordes” ingleses.

Sem culpa do meu querido pai, agora vejo-me na situação dum colega que anda sempre a espumar como cavalo de corrida. Quando lhe dizem: “Para o motor e senta-te aqui um bocado”, ele responde invariavelmente: “Não posso”. Sei por experiência própria que ele não pode mesmo. Não consegue.

Falta-nos recuperar o “sentido humano” do trabalho, como queria Paulo VI. Por vezes trabalhamos desumanamente. Como máquinas. Ou como azémolas presas à nora.

- Mestre, para atingir a santidade, que caminho devo seguir? O da contemplação ou o da ação?

- Perguntava um discípulo ao seu guru.

- O da ação - foi a resposta. O da tua ação ordinária.

E o homem atirou-se ao trabalho, enquanto o mestre o observava divertido.

- Porque motivo se está a rir? Não me disse que me dedicasse à ação?

É que eu não vejo ação nenhuma. Vejo apenas movimento.

Razão tinha o tal Coelet, o “pregador”. A única coisa importante na vida, consiste em “alegrar-se e fazer o bem”.


Abílio Pina Ribeiro

Publicado no «Mensageiro de Santo António», mas foi-me enviado por e-mail e porque dá para parar e pensar, merece ser publicado também aqui.

domingo

O que falta...


“O que falta, se é que falta, não é escrever ou falar,
porque normalmente é o que sobra,
mas sim o calar e agir.
Pois o falar distrai, enquanto que o calar e o agir
recolhe e fortalece o espírito.
A partir do momento em que a pessoa sabe
o que lhe aconselharam para seu proveito,
já não precisa de ouvir nem falar mais,
mas apenas pô-lo verdadeiramente em prática,
com diligência e silêncio…
e não começar imediatamente à procura de coisas novas,
que só servem para satisfazer exteriormente o apetite,
se é que o satisfazem, e deixar o espírito fraco
e sem qualquer virtude interior”.

S. João da Cruz, Carta 8

quinta-feira

Quero ser lago...e não copo!


«O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.
- Qual é o gosto? – perguntou o Mestre.
- Mau – disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que tomasse outra mão cheia de sal e a levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem atirou o sal ao lago. Então, o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do... queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! – disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? – perguntou o Mestre.
- Não! – disse o jovem.
O Mestre então sentou-se ao lado do jovem, pegou na sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida. Deixe de ser um copo. Torne-se um lago.»
(Autoria desconhecida)

Saber escolher


Uma vez um rapaz orgulhoso e convencido quis armar uma cilada a um velho eremita, considerado por todos como um homem sábio. Apanhou um pássaro vivo e pensou: “Agora vou provar a todos que sou mais esperto do que o velho. Ponho o pássaro vivo entre as minhas mãos e pergunto-lhe: ‘O pássaro que tenho nas mãos está vivo ou está morto?’ Se ele disser ‘está morto’ abro as mãos e solto o pássaro. Se ele disser ‘está vivo’, mato o pássaro entre as duas mãos e provo que ele está errado.” Com o pássaro nas mãos, como tinha planeado, o rapaz foi junto do sábio e perguntou: - O pássaro, nas minhas mãos, está vivo ou morto? O velho eremita, calmamente disse: - Meu filho, está tudo nas tuas mãos, depende da tua escolha. A todo o momento temos que escolher entre o que é, ou não, honesto, correcto e bom. Saber escolher é o grande segredo de uma vida feliz.
(Desconheço o autor)