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domingo

A voz de Deus



«Escuto mas não sei se o que oiço é silêncio ou Deus. Escuto sem saber se estou ouvindo o ressoar da planície do vazio ou a consciência atenta que nos confins do universo me decifra e fita. Apenas sei que caminho como quem é olhado, amado e conhecido e por isso em cada gesto ponho solenidade e risco»

(Sofia de Melo Breyner).


Se uma voz… te acorda, te tira da mediocridade, te baralha o jogo previsto para a tua vida… é a voz de Deus… se te faz sair do teu próprio eu e te lança para o mundo inteiro… é a voz de Deus;… se te convida a ser feliz fazendo felizes os outros, a dar sem esperar recompensas, a confiar nas outras pessoas como o Filho confia no Pai… é a voz de Deus;… não te aliena do mundo mas te convida a ser fermento na massa… é a voz de Deus;… te convida a estar perto dos pobres, a dar alegria e esperança… é a voz de Deus;… não tem nada que ver com os anúncios publicitários, nem é para te fazer famoso nem rico… é a voz de Deus;… vai germinando em ti suavemente, te convida a centrar a tua vida em Cristo, a segui-Lo, a conviver com Ele, a ser seu não só amigo, mas discípulo… é a voz de Deus;… deixou eco em ti e, apesar de já teres tentado tudo, essa voz não se cala… é a voz de Deus;… Ela te convida para estender o Reino, melhorar o mundo, anunciar Cristo e não a tua opinião… é a voz de Deus!
 
(Desconheço autor)
 
 

Vale a pena caminhar juntos!...


 
Tinham ouvido falar de uma terra maravilhosa, onde havia ouro e prata e toda a sorte de riquezas; e mais: lá não havia dor, nem ódio, nem tristeza. Quem a descobrisse teria descoberto o paraíso.

E partiram, cada qual com o seu mapa, que cada qual julgava o mais preciso. No caminho decidiram separar-se, já que um não acreditava no mapa nem no projeto de caminhada do outro.

Cada qual foi arranjando outros companheiros e espalhando que o mapa dos outros era falso e não levava à terra prometida. O mapa deles, sim, era o certo.
E lá se foram aqueles grupos em caravanas à procura do paraíso na terra, que seria porta de entrada para o paraíso no céu.

Cantavam seus hinos, recitavam seus versos, tinham sua linguagem própria e apostavam na sua versão do mapa. Tinham o verdadeiro roteiro.

Às vezes cruzavam seus caminhos, quase sempre para se acusarem de desvios.
Mas a terra maravilhosa parecia cada dia mais impossível. Chegavam aos oásis, achavam que era, mas não era.

Seus mapas precisavam ser interpretados e em geral, eram mal interpretados. Mil vezes disseram: chegamos. Mil vezes tiveram que admitir que ainda não era o que buscavam.

Um dia um especialista em mapas e caminhos convocou uma reunião de todos. Queria ver os três mapas e chocá-los com o original.
- Como? Que original? Original é o nosso!
- Não, disse ele, os três são traduções. O original está comigo.
- Como, com você?
- Fui eu que fiz o mapa. Quero ver o que vocês andaram fazendo com ele. Na ânsia de serem os mais certos, muitos de vocês andaram introduzindo coisas neles que eu jamais coloquei.

Aceitaram ir e na reunião o caminhante disse:
- A terra maravilhosa não existe aqui neste mundo, mas o caminho pode ser maravilhoso. Preocupados em chegar lá primeiro, vocês nem perceberam que a beleza do roteiro estava em caminhar juntos. E por não terem aprendido a caminhar juntos não aproveitaram nada dos seus mapas e por isso mesmo não chegaram.

Dito isso, o caminhante desapareceu e os três descobridores descobriram muito tarde que, ou se busca junto um aprendendo com o mapa do outro ou ninguém chega.

(David L. Weatherford)


Reflexão: Amigo, o caminho que percorres pode ser maravilho ou de muito sacrifício, a diferença está em como aproveitas a jornada...

O problema de um é problema de todos!



O rato, olhou pelo buraco na parede e viu o fazendeiro e a sua esposa abrir um pacote. Pensou logo no tipo de comida que ali haveria.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu até ao pátio da fazenda para advertir todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha cacarejou:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o si, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e gritou: - Há ratoeira na casa, ratoeira!...
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e: - Há ratoeira na casa!
- O quê? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite, ouviu-se um barulho parecido com o da ratoeira a apanhar a sua vítima… A mulher do fazendeiro correu para ver o que lá havia. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira tinha apanhado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital.
Ela voltou para casa com muita febre.
Todos sabemos que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou no seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para os acolher e alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou por morrer.

Muita gente veio ao funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar toda aquela gente.
Moral da História:
Na próxima vez que ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. Pois o problema de um é problema de todos!

terça-feira

Tomar posição!

 


Esta história ocorreu numa universidade.
Havia um professor que se dizia profundamente ateu.
Os seus alunos sempre tiveram medo de discutir o assunto porque no princípio de cada semestre 'provava que Deus não podia existir'. Pedia que quem acreditasse em Deus se levantasse. Em 20 anos nunca ninguém se atreveu pois acrescentava:
- Quem acredita em Deus é um louco. Se ele existisse faria com que este giz, ao cair no chão não se parta. Seria uma prova que ele é Deus.
E atirava o giz que se fragmentava. Os estudantes olhavam apenas e ninguém se pronunciava.
Há um ano atrás alguém aguardava este momento.
- Se há alguém que ainda acredita em Deus, que se ponha de pé!
Um rapaz, decidido, levantou-se no meio do salão.
- Ah tonto! Se Deus existisse, provaria evitando que este giz se parta ao cair no chão...
Inadvertidamente o giz escapuliu-se entre os dedos deslizando pela roupa até parar intacto no chão. O professor, estupefacto, saiu a correr e não mais voltou. E toda a plateia deu uma salva de palmas para o colega.
Às vezes a única coisa que precisamos de fazer é pormo-nos de pé.
Diante de Jesus ninguém pode ficar indiferente. Até os demónios tomavam uma posição e os fariseus se declaravam. Não basta acreditar pois, até os demónios acreditavam. É preciso pôr-se de pé.
Desconheço o autor

sexta-feira

Deus está aqui!...



Um homem abandonou a sua esposa e os seus filhos, pois sentiu uma sede infinita de se encontrar com Deus. Depois de muito caminhar, viu um peregrino e falou-lhe do seu propósito:
- Procuro a Deus. Leva-me até Ele.
O Peregrino respondeu que sabia bem onde encontrá-lo. Era preciso que se deixasse conduzir:
- Mas, para te levar até junto de Deus, preciso de vedar os teus olhos. Só os abrirás quando te disser.
Puseram-se os dois a caminho. O homem de olhos tapados, foi enchendo o seu coração do esplendor da luz divina, cada vez mais forte até que tirou a venda, abriu os olhos e ... viu-se em sua casa, ao lado da mulher e dos filhos. Era ali que Deus estava...

Então podemos concluir que onde estivermos aí estará o Senhor. Não precisamos de sair para longe pois Ele está bem perto. Imprimiu no íntimo da nossa alma e gravou no nosso coração o seu selo.

Também nós queremos conhecer Deus. Se soubéssemos que Deus estava no cimo de uma montanha, não nos furtaríamos a esforços para lá chegar. Mas afinal Ele está bem mais próximo, ao nosso lado, nos nossos irmãos e até dentro de nós. Basta abrir os olhos.

quinta-feira

O vendedor de balões


Um dia, estava uma criança negra num parque a observar um vendedor de balões. Este homem deixou soltar um balão vermelho, que atraiu o olhar de todas as pessoas presentes.
A criança viu em seguida um balão azul a subir muito alto, depois um amarelo e, finalmente, um branco. Todos subiram nos céus até desaparecerem de vista.
A criança negra ficou à espera que soltasse um balão preto. Mas começou a ficar surpreendida, pois o homem não se decidia a soltá-lo. Por isso, decidiu aproximar-se e perguntar-lhe: "Se soltar o balão negro, ele subirá como os outros?"
O vendedor de balões sorriu compreensivo para a criança e, enquanto soltava o balão preto, respondeu: "Não é a cor, mas o que têm dentro, que faz subir os balões".
(de Pedrosa Ferreira )

O grãozinho de areia

“Era uma vez um grãozinho de areia que vivia no deserto no meio de milhões e milhões de outros grãozinhos de areia. Um dia, voltou-se para os amigos e disse-lhes: - Eu hei-de sair deste deserto! E os amigos estoiraram à gargalhada e a fazer pouco dele. - Tu não passas dum grão de areia. A tua vida é no deserto. Nunca hás-de sair daqui! E ele insistia. - Eu digo-vos que hei-de sair deste deserto! E os amigos rebentavam de novo à gargalhada e a fazer pouco dele. - Tu não passas de um grão de areia! Repetiam-lhe. Até que, de repente, o vento começou a soprar, muito forte. Levantou-se uma tempestade no deserto. Todos os grãozinhos de areia deram as mãos uns aos outros e juntaram-se todos muito juntinhos para não voar com o vento. Foi então que o nosso grãozinho aproveitou para largar as mãos de todos os outros e se deixar levar pelo vento. Levantou voo e voou, voou, voou durante horas.
Quando o vento deixou de soprar, ele já estava sobre as águas do mar. Caiu. Foi para o fundo dos oceanos, aterrou numa ostra e transformou-se numa pérola.”
in GOSTE DE SI de Luís Martins Simões
Todos temos capacidade para sonhar. Não deixemos que as críticas e a falta de apoio dos outros nos tirem essa capacidade. Se sairmos do nosso conforto e decidirmos arriscar, um sonho pode tornar-se numa realidade bem melhor que o próprio sonho.